Páginas

segunda-feira, 21 de março de 2011

FÓRUM DE PSICANÁLISE E CINEMA GRÁTIS


O fórum de psicanálise e cinema vai exibir dia 25 de Março o Filme “O SEGREDO DOS SEUS OLHOS” / El secreto de sus ojos , 2009.

DIREÇÃO: JUAN JOSE CAMPANELLA. 127 MIN.

DEBATEDOR: DR. NEILTON SILVA.

Benjamin Espósito se aposentou do cargo de oficial de justiça de um tribunal. Agora, ele se dedica a escrever um livro, usando sua experiência para contar uma história trágica, da qual foi testemunha em 1974.

FILME ANALISADO PELOS PSICANALISTAS:

NEILTON SILVA – ndsilva@ism.com.br

WALDEMAR ZUSMAN – zusman@terra.com.br

E PELA MUSEÓLOGA E PROFESSORA DA UNIRIO:

ANA LÚCIA DE CASTRO – anadecastro@terra.com.br

LOCAL – SALA VERA JANACOPOLUS / REITORIA DA UNIRIO

ENDEREÇO: AVENIDA PASTEUR, 296 – FUNDOS. URCA.

ENTRADA FRANCA E ESTACIONAMENTO.

FILME: 18H; DEBATE: 20H

INFORMAÇÕES: forumpsicinema@gmail.com

quarta-feira, 9 de março de 2011

O transplante de face no filme “Olhos sem rosto”


"Olhos sem rosto” de Georges Franju, da década de 60, conta a história de um grande cirurgião, depois da filha ter ficado desfigurada em um acidente de carro. A partir daí, começa a busca de uma doadora viva para roubar-lhe os rostos. A técnica dera certo em sua assistente, mas o corpo da filha rejeitava os novos rostos implantados, e ele acaba praticando uma série de crimes. A polícia investiga o desaparecimento das moças e o médico, para não levantar pistas, forja a morte da filha.


Em uma palestra na Casa da Ciência, a doutora em Comunicação Paula Sibilia, abriu uma discussão sobre o tema: transplante de rosto. Segundo ela,há muito tempo se discute esta técnica de transplante facial, porém, somente em 2005, quando foi feito o primeiro transplante de rosto, embora parcial, realizado na França, a técnica começa a desenvolvida em pacientes com deformidades graves.

Em julho de 2010, um espanhol foi submetido ao primeiro transplante total de rosto. A cirurgia durou 24 horas e os médicos transplantaram um rosto inteiro.

Paula ressaltou o perigo das pessoas utilizarem esta cirurgia, indiscriminadamente, pois com as pressões sociais e culturais, as pessoas sonham em melhorar sua aparência. E adverte que é preciso “saber distinguir o natural do artificial”.

Além do filme “Olhos sem rosto” outros filmes também abordam a artificialidade como: “Inteligência artificial”, “Matrix” e “A outra face”.


Cida Alves.


terça-feira, 8 de março de 2011

A arte da caricatura no Brasil

Na primeira caricatura, Porto Alegre apresentou Justiniano José da Rocha, diretor do Jornal Correio Oficial, ligado ao governo, recebendo um saco de dinheiro.


O nome “caricatura” foi utilizado pela primeira vez em 1646, para nomear uma série de desenhos satíricos do italiano Agostino Carracci que retratava tipos populares de Bolonha, na Itália.

A caricatura é a representação gráfica de uma pessoa, animal ou coisa, de uma cena, exagerando certos aspectos, com intuito satirizar ou de criticar.

O primeiro caricaturista do Brasil, Manuel de Araújo Porto Alegre, publicou a primeira caricatura, anonimamente, no Jornal do Comércio, em 14 de dezembro de 1837. Ele fez uma sátira do jornalista Justiniano José da Rocha, seu inimigo.

Angelo Agostini também foi um dos primeiros caricaturistas. Italiano, radicado no Brasil, publicou seu primeiro trabalho, na “Revista Ilustrada”, intitulada, mais tarde, por Joaquim Nabuco de “Bíblia da Abolição dos que não sabem ler”. Agostini colaborou muito com a história da Imprensa do país.

Além das caricaturas de Dom Pedro II, outros políticos, também bastante explorados pelos caricaturistas foram: Campos Sales, exposto por sua vaidade, Artur Bernardes, sempre apresentado como ditador e Getúlio Vargas, por sua esperteza. De estatura baixa, este aspecto físico, era bastante explorado.

Os comerciantes portugueses eram personagens preferidos dos caricaturistas. Eram representados como aqueles que roubavam no peso das mercadorias, misturavam água no leite e areia na massa do pão.

A caricatura serviu para propagar grandes acontecimentos, denunciar a corrupção no país e acompanhou toda a trajetória do cenário político como a transformação da Monarquia em República no século XIX.

Depois desse período de instabilidade, surgiram novas revistas: “Semana Ilustrada” e as Revistas de humor: “Careta” e “Fon fon”.


Cida Alves.