"Olhos sem rosto” de Georges Franju, da década de 60, conta a história de um grande cirurgião, depois da filha ter ficado desfigurada em um acidente de carro. A partir daí, começa a busca de uma doadora viva para roubar-lhe os rostos. A técnica dera certo em sua assistente, mas o corpo da filha rejeitava os novos rostos implantados, e ele acaba praticando uma série de crimes. A polícia investiga o desaparecimento das moças e o médico, para não levantar pistas, forja a morte da filha.
Em uma palestra na Casa da Ciência, a doutora em Comunicação Paula Sibilia, abriu uma discussão sobre o tema: transplante de rosto. Segundo ela,há muito tempo se discute esta técnica de transplante facial, porém, somente em 2005, quando foi feito o primeiro transplante de rosto, embora parcial, realizado na França, a técnica começa a desenvolvida em pacientes com deformidades graves.
Em julho de 2010, um espanhol foi submetido ao primeiro transplante total de rosto. A cirurgia durou 24 horas e os médicos transplantaram um rosto inteiro.
Paula ressaltou o perigo das pessoas utilizarem esta cirurgia, indiscriminadamente, pois com as pressões sociais e culturais, as pessoas sonham em melhorar sua aparência. E adverte que é preciso “saber distinguir o natural do artificial”.
Além do filme “Olhos sem rosto” outros filmes também abordam a artificialidade como: “Inteligência artificial”, “Matrix” e “A outra face”.
Cida Alves.
Nenhum comentário:
Postar um comentário