Augusto com o manto de sumo pontífice, séc. I a.c
A escultura romana, assim como a arquitetura, sofreu influência da arte etrusca e da arte grega, do período clássico.
Os gregos usavam a mitologia para explicar a origem dos seres dos fenômenos da natureza. Com o tempo, sua mitologia passou a ser expressa não só através de narrativas orais, mas, principalmente, por intermédio das artes plásticas.
Para os gregos, a arte era mais convincente quando se assemelhava à vida. Eles se interessavam pela essência das coisas, mais do que pelas aparências. Por isso, na arte grega, destacava-se a busca pelo equilíbrio entre a verossimilhança e a abstração.
A escultura representava, simbolicamente, o status dos imperadores e das classes nobres, o que se notava nos retratos fúnebres, nas efígies das moedas e nas esculturas oficiais.
Os numerosos retratos de Augusto, oferecem uma imagem precisa da escultura de seu tempo. (Augusto com o manto de sumo pontífice, séc. I a.c).
Cleômenes, artista grego, representou Augusto com a nudez característica dos heróis de sua pátria.
A partir do Séc.I d.c. a escultura romana é fortemente influenciada pela arte helenística. Dessa influência resultam obras que revelam uma grande sensibilidade, entre outras a representação de Messalina, trazendo nos braços o pequeno britânico.
Cida Alves.
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