Heloisa Buarque de Holanda em evento sobre o Cultura.RJ
Durante o mês de junho deste ano, foi oficializado o portal da Cultura.rj, organizado pela Secretaria Estadual de Cultura (SEC).
“O cultura.rj” é uma revista online, disponível para todo o Estado do Rio, para pessoas envolvidas em manifestações artísticas e queiram colaborar com a divulgação de eventos de seu município foi criado como forma de mostrar a diversidade existente e propagar a cultura da cidade. No site tem um espaço direcionado para produtores e gestores, que poderão criar suas próprias páginas culturais. Também tem um banco de cultura para trabalhos autorais (vídeos, áudios e textos).
Segundo José Emílio Rondeau, Coordenador do SEC, “o cultura.rj” pretende ser a voz da cultura do Estado do Rio.
Em referência à nova iniciativa da Secretaria de Cultura do Rio, Heloisa Buarque de Holanda, diz: “estamos na era do acesso e do crescimento brusco da internet”. Segundo a professora Heloisa, apesar da era da internet, estamos numa época em que o intelectual é um bem de muito valor no mercado; não se vende este bem, ele tem mais valor que o capital material. Também comentou sobre o filme “Avatar”, do diretor Cameron. De acordo com ela, este filme praticamente foi feito pelo Design e não pelo cineasta.
Heloisa também falou sobre a nova febre do momento, o ebock . “Na narrativa digital não temos como organizar índice, prefácio etc. Na internet não temos controle. O ebock é fascinante, mas não temos como organizar”.
Durante o evento de oficialização do site “cultura.rj”, Oona Castro, do Orvemundo, diz que se hoje temos dificuldades, mesmo com a internet, imagine na época de Gutenberg, em que só a elite tinha acesso aos livros. Oona fez uma comparação entre as informações de antigamente com as dos dias atuais. Por exemplo: até pouco tempo, os aparelhos eram analógicos, hoje são digitais. O que era tangível passou para intangível, o que era escasso, para abundante, o rival passou a não rival e o que era exclusivo passou a não ser exclusivo. Segundo a Diretora do Orvemundo, a Internet colabora com todos, não há rivalidade ou exclusão, no acesso do outro.
Oona comenta que com os novos aparelhos digitais e o barateamento da tecnologia, foi possível a ampliação do acesso à internet, o que ocasionou a apropriação de novas mídias e a descentralização da produção, a difusão e o acesso. E avisa: “Na internet o que tem valor é o conteúdo e não o aparelho”. E segue: Segundo ela, antes o cantor lançava um CD para venda, agora com o crescimento da Internet, lança para show. “A Cultura Digital é o marco civil da internet” completou a diretora do orvemundo.
Cida Alves.
“O cultura.rj” é uma revista online, disponível para todo o Estado do Rio, para pessoas envolvidas em manifestações artísticas e queiram colaborar com a divulgação de eventos de seu município foi criado como forma de mostrar a diversidade existente e propagar a cultura da cidade. No site tem um espaço direcionado para produtores e gestores, que poderão criar suas próprias páginas culturais. Também tem um banco de cultura para trabalhos autorais (vídeos, áudios e textos).
Segundo José Emílio Rondeau, Coordenador do SEC, “o cultura.rj” pretende ser a voz da cultura do Estado do Rio.
Em referência à nova iniciativa da Secretaria de Cultura do Rio, Heloisa Buarque de Holanda, diz: “estamos na era do acesso e do crescimento brusco da internet”. Segundo a professora Heloisa, apesar da era da internet, estamos numa época em que o intelectual é um bem de muito valor no mercado; não se vende este bem, ele tem mais valor que o capital material. Também comentou sobre o filme “Avatar”, do diretor Cameron. De acordo com ela, este filme praticamente foi feito pelo Design e não pelo cineasta.
Heloisa também falou sobre a nova febre do momento, o ebock . “Na narrativa digital não temos como organizar índice, prefácio etc. Na internet não temos controle. O ebock é fascinante, mas não temos como organizar”.
Durante o evento de oficialização do site “cultura.rj”, Oona Castro, do Orvemundo, diz que se hoje temos dificuldades, mesmo com a internet, imagine na época de Gutenberg, em que só a elite tinha acesso aos livros. Oona fez uma comparação entre as informações de antigamente com as dos dias atuais. Por exemplo: até pouco tempo, os aparelhos eram analógicos, hoje são digitais. O que era tangível passou para intangível, o que era escasso, para abundante, o rival passou a não rival e o que era exclusivo passou a não ser exclusivo. Segundo a Diretora do Orvemundo, a Internet colabora com todos, não há rivalidade ou exclusão, no acesso do outro.
Oona comenta que com os novos aparelhos digitais e o barateamento da tecnologia, foi possível a ampliação do acesso à internet, o que ocasionou a apropriação de novas mídias e a descentralização da produção, a difusão e o acesso. E avisa: “Na internet o que tem valor é o conteúdo e não o aparelho”. E segue: Segundo ela, antes o cantor lançava um CD para venda, agora com o crescimento da Internet, lança para show. “A Cultura Digital é o marco civil da internet” completou a diretora do orvemundo.
Cida Alves.
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